Vacinação contra a influenza tem o propósito de reduzir internações, complicações e óbitosPaulo Dimas/CCS PMBM
OMS verifica aumento da predominância de Influenza B no Brasil
As cepas relacionadas ao tipo Victoria da doença estão tendo mais incidência no país do que os outros subtipos
Segundo o Influenza Laboratory Surveillance Information (ILSI), programa de vigilância da influenza da Organização Mundial da Saúde (OMS) responsável por coletar informações de laboratórios em todo o mundo sobre a atividade e a circulação do vírus influenza, desde o fim de janeiro de 2023 as cepas relacionadas ao tipo B (Victoria) da Influenza estão tendo mais incidência no Brasil do que os outros subtipos.
A vacina contra Influenza administrada na rede privada é tetravalente, produzidas por dois laboratórios (Abbot e MSD) e composta por antígenos contra as cepas A (H1N1), A/(H3N2) e B Victoriae Yamagata. A vacina disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) é a trivalente, produzida pelo Instituto Butantan e contém uma cepa A/H1N1, uma cepa A/H3N2 e a cepa B (Victoria). As duas vacinas, tanto a tetra quanto a tri protegem para o tipo B (Victória).
A vacinação é a forma mais eficaz de evitar contaminação por doenças infectocontagiosas como a Influenza, além de evitar complicações, principalmente no público acima de 60 anos e em pessoas com comorbidades. E é exatamente este público que poderá se beneficiar da campanha de vacinação que começa em abril nas clínicas particulares. Um momento, inclusive, de regularizar a carteira de imunização. Posteriormente, a campanha estende o público-alvo para pessoas com 6 meses de idade ou mais.
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