PF ainda não definiu uma nova data para que o ex-ministro deponha Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
PF adia depoimento de Anderson Torres após pedido da defesa
Ex-ministro da Justiça seria ouvido na tarde desta segunda-feira (24), mas os advogados afirmam que ele teve uma 'piora no estado 'emocional'
A Polícia Federal (PF) adiou o depoimento do ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres, sobre as ações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante as eleições de 2022. O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal seria ouvido pela PF nesta segunda-feira, 24, às 14h. As informações são da GloboNews.
O depoimento foi adiado após um pedido da defesa de Torres, que alegou que o "estado emocional e cognitivo" do ex-ministro sofreu uma "drástica piora", depois da decisão de mantê-lo em cárcere privado, dada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A PF ainda não definiu uma nova data para que o ex-ministro deponha sobre o caso. O depoimento foi pedido por Moraes na última quinta-feira, 20, após uma solicitação da própria PF.
Torres está preso desde 14 de janeiro deste ano, após os atos antidemocráticos registrados nos prédios dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 do mesmo mês. O ex-ministro foi acusado de suposta omissão durante os ataques golpistas, já que, à época, ele era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.
No último dia 17, o Ministério Público Federal (MPF) solicitou ao STF que a prisão de Torres seja revogada. O órgão indicou para a Corte que ele cumpra medidas cautelares. Moraes, no entanto, determinou que ele continue preso.
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