Lucas Terra tinha 14 anos em 2001Reprodução/TV Bahia
O julgamento teve início na terça-feira (25) e a condenação por homicídio com três agravantes: motivo torpe (vingança), método cruel e impossibilidade de defesa da vítima foi anunciada na quinta-feira (27).
Conforme a decisão da juíza Andrea Teixeira Lima Sarmento Netto, ambos receberam uma pena base de 18 anos por homicídio, mais três anos por causa da impossibilidade de defesa da vítima. Fernando Aparecido e Joel Miranda têm o direito de recorrer da decisão em liberdade, pois se entregaram sem oposição ao júri.
Se a decisão for mantida, os líderes religiosos terão que cumprir a pena em regime fechado. A acusação de ocultação de cadáver foi excluída, uma vez que o crime prescreveu após quatro anos.
Após denunciar o abuso, Lucas teria sido ameaçado de morte e, posteriormente, foi assassinato. Seu corpo foi colocado em uma caixa de madeira e ele foi queimado vivo na Avenida Vasco da Gama, em Salvador.
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