Anderson Torres foi visitado por senadores do PL e do União BrasilDivulgação
Torres está detido no batalhão da Polícia Militar em Brasília por suposta omissão nos atos golpistas de 8 de janeiro. Na época, ele ocupava o cargo de secretário de Segurança do Distrito Federal.
Segundo relatos publicados pelo jornalista, Torres estaria abatido e teria chorado durante a conversa, que também emocionou os senadores. Os parlamentares teriam ouvido de uma psicóloga da carceragem que o ex-ministro tem um quadro emocional preocupante, o que é reforçado por laudos médicos encaminhados ao Supremo Tribunal Federal.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidiu nesta sexta-feira, 5, manter Torres no 19 º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal. A defesa do ex-ministro entrou com recurso ao STF questionando a falta de condições do batalhão em atender o ex-ministro pelo frágil estado de saúde.
Moraes considerou o laudo médico que aponta a não necessidade de transferência de Torres para um hospital penitenciário. A própria PM entendeu que a equipe médica do batalhão consegue atender as necessidades do ex-ministro, mas reiterou a necessidade de acompanhamento frequente.
Alexandre de Moraes ainda vetou o pedido de visita dos senadores Flávio Bolsonaro e Marcos do Val ao ex-ministro, com a justificativa de que há investigações contra os parlamentares que convergem com os inquéritos contra Anderson Torres.
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