Cid foi preso no dia 3 de maio em uma operação da Polícia FederalAlan Santos/PR
No inquérito sobre a suposta fraude na vacinação, o nome de Gabriela é citado diversas vezes. O objetivo de burlar o sistema era conseguir liberação para entrar nos Estados Unidos, onde é obrigatória a apresentação do cartão de vacina para permanecer no país.
Segundo a Polícia Federal, o esquema falsificou o cartão de Jair Bolsonaro, da filha Laura Bolsonaro, de Mauro Cid, de Gabriela e das três filhas do casal.
Na quinta-feira, 18, o tenente-coronel prestou depoimento, mas ficou em silêncio. Ele alegou que não teve acesso ao conteúdo integral da investigação. Diante das declarações, os agentes da PF não insistiram em fazer perguntas.
Na terça-feira, 16, em depoimento à PF, Bolsonaro negou a participação do ex-ajudante no esquema de fraudes. Além disso, ele também afirmou que não orientou ou ordenou qualquer pessoa a burlar o sistema.
No entanto, o ex-chefe do Executivo federal disse que a gestão de sua conta no aplicativo ConecteSUS , plataforma onde os dados sobre a vacinação foram alterados, estava sob gestão de Mauro Cid.
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