Boulos foi questionado sobre o voto contrário do PSOL em relação à PEC da AnistiaMarcello Casal Jr/Agência Brasil
“O PSOL é base do governo, seguirá sendo base do governo (...), não dá pra fazer tempestade em copo d'água”, opinou nesta sexta-feira (19) ao ser entrevistado pelo programa Estúdio i, da GloboNews.
Os psolistas votaram contra o pedido de urgência na tramitação do arcabouço fiscal. Em entrevista para a jornalista Mônica Bergamo, Juliano Medeiros, presidente da legenda, declarou que “as mudanças feitas pelo relator [o deputado federal Cláudio Cajado, do PP da Bahia] pioraram a proposta da Fazenda, por isso votamos contra a urgência”.
“Uma coisa foi o texto enviado pelo [ministro da Fazenda] Fernando Haddad, outra coisa foi o relatório do deputado Cajado. Nós temos sérias críticas e grandes preocupações em relação ao relatório”, explicou Boulos na GloboNews.
O deputado ainda contou que conversou com o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), que a legenda não seria favorável a urgência. Por isso desaprova qualquer acusação de “deslealdade”.
Com a votação do PSOL, criou-se uma nova guerra entre psolistas e petistas por conta da eleição para a Prefeitura de São Paulo. Há um acordo entre os dois partidos para que Boulos seja o líder da chapa e o PT indique o vice. Porém, há lideranças do Partido dos Trabalhadores que tentam melar a aliança.
Boulos fala da PEC da Anistia
“Quando você anistia o descumprimento das cotas pelos partidos, às vezes com candidaturas ‘laranja’ ou por qualquer outra razão, você está dando salvo conduto de que essa lei não deve ser levada a sério, de que essas cotas não precisam ser cumpridas”, disse”, opinou o deputado.
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