O deputado Guilherme Boulos zombou da cassação do agora ex-colega de Câmara Deltan Dallagnol Reprodução/CNN
Boulos destacou que Dallagnol usou na Operação Lava Jato "PowerPoint" para mostrar que tinha convicção de supostos crimes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que a Vaza Jato mostrou que houve motivação política para prender o petista.
O deputado federal ainda afirmou que não há qualquer movimentação política para que Deltan não seja cassado. O ex-deputado perdeu o mandato após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entender que houve irregularidade em sua exoneração do cargo de procurador enquanto enfrentava processos internamente.
"Ficou visível naquela coletiva que ele deu que apoio que ele tem é apenas dos bolsonaristas", comentou. Na entrevista, Dallagnol contou com a companhia de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF).
Boulos ameniza atrito entre PT e PSOL
"O PSOL é base do governo, seguirá sendo base do governo (...), não dá pra fazer tempestade em copo d'água", opinou.
Os parlamentares do partido votaram contra o pedido de urgência na tramitação do arcabouço fiscal. Em entrevista para a jornalista Mônica Bergamo, Juliano Medeiros, presidente da legenda, declarou que "as mudanças feitas pelo relator [o deputado federal Cláudio Cajado, do PP da Bahia] pioraram a proposta da Fazenda, por isso votamos contra a urgência".
O deputado ainda contou que conversou com o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), que a legenda não seria favorável a urgência. Por isso desaprova qualquer acusação de “deslealdade”.
Com a votação do PSOL, criou-se uma nova guerra entre psolistas e petistas por conta da eleição para a Prefeitura de São Paulo. Há um acordo entre os dois partidos para que Boulos seja o líder da chapa e o PT indique o vice. Porém, há lideranças do Partido dos Trabalhadores que tentam melar a aliança.
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