Partido da deputada se pronunciou nas redes: "absurdo"Reprodução
"Acabou de sair a noticia de que o Moraes autoriza a Polícia Federal a retomar a investigação do presidente da CPI do MST pela participação em atos antidemocráticos. Que até agora o senhor estava dizendo que era mentira", dizia a parlamentar quando, neste momento, teve o áudio interrompido por Zucco.
ABSURDO! O presidente da CPI do MST, Tenente Coronel Zucco, CORTOU O MICROFONE da nossa deputada @samiabomfim para impedir que ela apresentasse a notícia de que ele é investigado pelo STF. É esse bando autoritário e criminoso que acha que tem moral pra julgar o MST. #TôComMST pic.twitter.com/4coYCihIEB
— PSOL 50 (@psol50) May 23, 2023
Logo na sequência, o Tenente-coronel afirma que não iria permitir o que chamou de "ataques pessoais", e que o assunto levantado pela deputada do PSOL não era pauta da CPI em questão.
"Deputada Sâmia, eu aceitei a questão de ordem do deputado Kim. Nós não vamos permitir ataques pessoais. Sobre essa nota que a senhora falou, já tinha sido publicada. Deputada Sâmia, isso não é pauta dessa CPI", ressaltou o presidente da Comissão.
Investigação contra presidente da CPI
O inquérito é sobre a suspeita de apoio, incentivo e patrocínio a atos antidemocráticos no Rio Grande do Sul e em Brasília contra as urnas eletrônicas e o resultado da eleição presidencial do ano passado, que terminou na vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O presidente da CPI do MST é investigado após um trabalho que teve início no estado gaúcho. As investigações foram paralisadas porque o Tribunal Regional Federal da Quarta Região teve o entendimento que Zucco, por ser deputado federal, possuía foro privilegiado.
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