Lula defendeu um mercado energético que integre toda a América do SulREUTERS/Ueslei Marcelino

Um dia depois de se comprometer com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, a retomar a compra de energia do país vizinho, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu, nesta terça-feira, 30, um mercado energético que integre toda a América do Sul.
"Precisamos lançar a discussão sobre a constituição de um mercado sul-americano de energia, que assegure o suprimento, a eficiência do uso de nossos recursos, a estabilidade jurídica, preços justos e a sustentabilidade social e ambiental", declarou o presidente do Brasil, na cúpula com todos os chefes de Estado Sul-americanos.
Lula reconheceu os efeitos desafiadores da guerra da Ucrânia sobre o mercado de energia e alimentos, fator que, para ele, deve motivar ainda mais a cooperação regional.
"Possuímos o maior e mais variado potencial energético do mundo, se levarmos em conta as reservas de petróleo e gás, hidroeletricidade, biocombustíveis, energia nuclear, eólica e solar e o hidrogênio verde", acrescentou o presidente brasileiro no encontro promovido pelo governo brasileiro em Brasília.
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