Iniciativa pretende facilitar o acesso da população aos medicamentos do Farmácia Popular em todo o paísAgência ODIA
Programa Farmácia Popular abre credenciamento de estabelecimentos em 811 municípios
Medida busca suprir a falta de pontos de entrega dos medicamentos, principalmente em cidades do Norte e Nordeste
As mudanças no Programa Farmácia Popular do Brasil já estão em vigor desde o dia 7 e foram oficialmente comunicadas pelo Presidente da República. A expectativa do governo é que sejam impactadas positivamente 55 milhões de pessoas, contempladas com 40 medicamentos de graça pelo programa. Na terça-feira, 13, foi publicado o Edital de Convocação de credenciamento ao PFPB de farmácias em 811 municípios apontados como de “alta vulnerabilidade social ou de extrema pobreza” e que atualmente não possuem farmácias credenciadas no programa — 94,4% estão no Norte e Nordeste. Essa medida visa a ampliação do acesso aos medicamentos nessas localidades. Com isso o programa atingirá 5.207 municípios brasileiros.
Sobre as mudanças
Nos últimos meses, reuniões foram realizadas entre a Diretoria de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde (DAF-MS) e representantes do setor farmacêutico, incluindo Edison Tamascia, presidente da Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), e Valdomiro Rodrigues, consultor do Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (Ifepec). O objetivo desses encontros foi revisar e viabilizar a reconstrução do Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB).
“O Programa Farmácia Popular do Brasil passa por um novo momento de reconstrução, visando a melhorias e aprimoramentos para garantir que os brasileiros tenham acesso facilitado a medicamentos essenciais. Com as mudanças implementadas, espera-se que o programa possa contribuir ainda mais para a saúde e o bem-estar da população do país”, explica Edison Tamascia, presidente da Febrafar.
Uma das principais decisões foi a recriação do Comitê Gestor da Farmácia Popular, que contará com a participação de entidades representativas do setor. O comitê terá a responsabilidade de discutir e analisar questões sobre o funcionamento do programa, como adoção de mecanismos de segurança para prevenir fraudes; reavaliação do painel atual de farmácias e possibilidades de expansão no médio prazo e revisão do painel de farmácias suspensas no programa.
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