Escola Estadual Thomázia Montoro, onde uma professora foi morta em março desse anoReprodução

O caso do ataque em uma escola estadual de Cambé, no interior do Paraná, nesta segunda-feira (19), em que uma adolescente foi morta, apesar de lamentável, não chega a ser inédito. Neste ano e em diversos anos anteriores, outros ataques também foram simbólicos.
Ataque em escola de Goiás, em abril de 2023
Um aluno de 13 anos entrou com uma faca na escola pública onde estuda e esfaqueou duas estudantes em Santa Tereza de Goiás, no norte do Estado. Ele foi contido por uma professora, que não ficou ferida. As duas alunas esfaqueadas foram levadas para um hospital com ferimentos leves.
Ataque em Blumenau, em abril de 2023
Quatro crianças morreram e outras quatro ficaram feridas no ataque à creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, Santa Catarina.
De acordo com a Polícia Militar, um homem, 25 anos, invadiu a unidade escolar com uma machadinha, atacou as crianças e depois se entregou aos agentes de segurança.
Ataque em escola de São Paulo, em março de 2023
Quatro professoras e uma aluna foram esfaqueados na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, na Zona Sul de São Paulo. A professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, não resistiu. O caso aconteceu no fim do mês de março deste ano.
Ataque em escolas do Espírito Santo, em 2022
No último mês de novembro, quatro pessoas (três professoras e uma aluna) foram mortas e mais de 10 ficaram feridas após um ataque em duas escolas de Aracruz, no Espírito Santo. Os alvos foram pessoas da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEFM) e de uma unidade particular.

De acordo com a Polícia Militar, um estudante, de 16 anos, entrou armado no colégio estadual e atirou contra adolescentes e também mirou na sala dos professores. Logo depois, o menor entrou em um veículo e foi em direção a uma escola particular. A arma usada pertencia a seu pai.
Ataque a tiros em escola do Ceará, em 2022
Cerca de um mês antes, um adolescente de 15 anos disparou contra três colegas de turma do 1º ano da escola Professora Carmosina Ferreira Gomes. Dois deles foram atingidos na cabeça e um na perna. Nenhuma das vítimas veio a óbito.
Ataque com machadinha no RS, em 2019
Um ex-aluno, de 17 anos, do Instituto Educacional Estadual Assis Chateaubriand, em Charqueadas, interior do Rio Grande do Sul, atingiu quatro alunos com golpes de machado em um ataque à uma sala de aula.
Caso emblemático de Realengo, no Rio de Janeiro, em 2011
O ataque ocorrido na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi considerado, na época, o maior massacre em escolas brasileiras. O ex-aluno responsável pelo crime, de 23 anos, entrou armado com dois revólveres na escola e abriu fogo contra alunos com idades entre 13 e 15 anos, resultando na morte de 12 crianças.
O agressor invadiu duas salas de aula antes de ser baleado na barriga pela polícia e, em seguida, disparou um tiro fatal contra a própria cabeça.
Em exceção ao caso do Rio de Janeiro, os responsáveis pelos ataques foram apreendidos.