Jair Bolsonaro ao lado de Valdemar Costa NetoDivulgação/PL
Furtado argumenta que o pagamento para um político condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral é uma violação direta do princípio da moralidade administrativa. Ele pontua que Bolsonaro está inelegível pelos próximos oito anos, conforme decisão do TSE, o que levanta questionamentos sobre a legalidade da remuneração recebida do Partido Liberal.
Bolsonaro se filiou ao PL em 2021 para disputar as eleições de 2022. Apesar de ter sido derrotado por Lula (PT), o ex-presidente ainda mantém uma base de apoio significativa, os chamados bolsonaristas. Valdemar Costa Neto, presidente da legenda, acredita que o capitão da reserva será um importante cabo eleitoral para as eleições de 2024, mesmo estando inelegível.
O plano de Valdemar é manter Bolsonaro no partido para que ele exerça influência sobre seus eleitores, direcionando seus votos para os candidatos do PL ou apoiados pelo partido. A estratégia tem como objetivo fortalecer a legenda e ampliar sua representatividade nas próximas eleições.
Diante desse cenário, o procurador Furtado pede ao TCU que, na função de tribunal de controle externo, investigue possíveis irregularidades no pagamento concedido pelo PL a Bolsonaro. Caso seja encontrada alguma ilegalidade, ele requer a suspensão da remuneração.
Salário de Bolsonaro
Não há informação de prazo para que o TCU se posicione sobre o pedido do Ministério Público.
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