Forças Armadas destroem pista de pouso clandestina na Terra YanomamiDivulgação/CMA
A medida é, na verdade, um crédito extraordinário aberto pelo mandatário em favor do Ministério da Defesa, para redirecionar recursos adicionais aos militares. O texto ainda vai ser analisado pelo Congresso Nacional.
Desde o início do ano, ações para combater crimes ambientais e garimpeiros ilegais permanecem em reservas indígenas estão sendo intensificadas. As Forças Armadas participam de operações na Terra Indígena Yanomami, por exemplo, desde fevereiro.
O Ministério da Defesa mobilizou mais de mil militares para fazer a retirada de garimpeiros na Terra Yanomami. Além disso, as Forças Armadas também auxiliam os povos originários fazendo a distribuição de cestas básicas e garantindo atendimento médico.
A expectativa da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, é que garimpeiros ilegais que permanecem na região sejam expulsos até o fim deste ano.
"Conseguimos retirar 82% dos garimpeiros. Tem uma situação bem mais violenta e perigosa porque tem aquelas pessoas que resistem a sair do território, se escondem e estão provocando conflitos. Essa fase final está bem mais difícil", disse ela em meados de julho.
“Segundo informações das próprias lideranças, são pessoas ligadas ao narcotráfico e ao crime organizado as que querem ficar ali. E, realmente, estão ali provocando conflitos de indígenas com indígenas, para fazer de conta que são problemas internos, mas, na verdade, é uma consequência do garimpo ainda”, acrescentou.
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