PF deflagrou Operação Retomada na manhã desta quinta-feira (3) Divulgação/Polícia Federal
Conforme o inquérito policial, o grupo criminoso estaria fazendo cadastro falso junto ao Cadastro Ambiental Rural de áreas próximas às deles em nome de terceiros, especialmente de familiares. Depois, essas áreas eram desmatadas e destinadas para criação de gado.
Dessa forma, os responsáveis pela exploração das atividades estariam protegidos contra eventuais processos criminais ou administrativos.
Conforme a PF, o suspeito e seu grupo já teria se apossado de mais de 21 mil hectares de terras da União, e mais de 6.500 hectares de floresta já teriam sido desmatados.
A Justiça ainda determinou o bloqueio de R$ 116 milhões — valor mínimo pela extração dos recursos florestais e para a recuperação das áreas afetadas —, o sequestro de veículos, 16 fazendas e imóveis e a indisponibilidade de 10 mil cabeças de gado.
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