Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina SilvaAgência Brasil
Os Diálogos Amazônicos são um evento prévio à Cúpula da Amazônia. Ambos ocorrem em Belém, sendo os Diálogos responsáveis pela produção das propostas da sociedade civil a serem apresentadas aos presidentes dos países amazônicos participantes da cúpula.
“É uma expectativa muito grande de, em plena mudança climática, de destruição avançada da nossa floresta, de todas as formas de criminalidade, do garimpo ilegal, a gente possa sair daqui com uma declaração que vai nos trazer esperança”, destacou a ministra na abertura dos Diálogos Amazônicos. Marina Silva disse esperar que, a partir da cúpula, possa trabalhar em conjunto com os ministros do Meio Ambiente dos demais países amazônicos.
A Cúpula da Amazônia reúne os países da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), organização criada em 1978, que estava há 14 anos sem uma reunião. Formada por Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, a OTCA forma o único bloco socioambiental da América Latina.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, responsável pela organização dos Diálogos Amazônicos, defendeu que “a participação social é o centro da criação de um projeto coletivo” e informou que o evento produzirá relatórios a serem apresentados aos presidentes da Cúpula.
Também presente na abertura dos Diálogos, o governador do Pará, Helder Barbalho, disse que os Diálogos e a Cúpula são “o pontapé inicial para que, em 2025, Belém seja a capital do mundo nas discussões das mudanças climáticas do planeta”. Programada para novembro de 2025, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP 30, será realizada também na capital paraense.
O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, afirmou que não é mais aceitável que o mundo fale da Amazônia sem a participação da população da região.
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