Tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de Jair Bolsonaro durante a presidência de 2018 a 2022Bruno Spada/Agência Câmara
Advogado de Mauro Cid deixa defesa do militar, que é suspeito de desvio e venda de joias
Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro está preso desde maio
Mauro Cid, investigado pela Polícia Federal, não irá mais contar com o advogado Bernardo Fenelon em sua defesa. O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está preso desde o início de maio.
Além de Fenelon, o advogado criminalista Rodrigo Roca, também já havia deixado o caso. Ainda não há uma definição sobre quem irá assumir o posto. Mauro Cid é suspeito de participar ativamente de um esquema de venda de joias recebidas pelo governo de outros chefes de Estado.
Seu pai, Mauro Lourena Cid, também é suspeito de participar do esquema criminoso. Além disso, Cid também é suspeito de cometer crimes contra a saúde pública por conta de uma suposta falsificação de cartões de vacinação.
De acordo com a investigação da PF, dados de nuvem de celular apontam vendas das joias para os EUA, além de e-mails, que apontam para a venda de um relógio da marca Rolex, por R$ 300 mil.
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