Delgatti disse que o plano era colocar em dúvida a integridade das urnas eletrônicasLula Marques/ Agência Brasil
Duda Lima teria participado de uma das reuniões para discutir o papel de Delgatti na campanha de Bolsonaro à reeleição. “Inicialmente, [o marqueteiro] disse que o ideal seria eu fazer uma entrevista, participar de uma entrevista com a esquerda e, de forma espontânea, falar sobre as urnas”, revelou.
A segunda proposta do marqueteiro de Bolsonaro, ainda segundo Delgatti, era que o hacker simulasse um código-fonte falso. “Eu faria o meu [código-fonte], não o do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), só mostrando para a população que é possível apertar um voto e imprimir outro. Era essa a ideia”, afirmou o hacker. Acrescentou que o objetivo era apresentar um vídeo com esse conteúdo para ser divulgado no dia 7 de setembro, quando havia grande mobilização de apoiadores do ex-presidente em Brasília.
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Para a relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), tratou-se de uma tentativa de produzir uma peça publicitária de campanha usando Delgatti como garoto-propaganda.
“Seria uma urna que, num vídeo, numa apresentação publicitária, teria um código-fonte manipulado”, explicou a senadora, que tem pedido a quebra dos sigilos telemáticos dos citados por Delgatti, incluindo o publicitário Duda Lima.
Segundo Delgatti, as duas ideias não foram concretizadas porque o plano vazou para a imprensa. “O meu encontro saiu na mídia e, por esse motivo, eles cancelaram isso”, concluiu.
A reportagem busca contato do marqueteiro Duda Lima e deixa espaço aberto a manifestações.
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