Rio Grande do Sul - A Prefeitura de Muçum, através da Defesa Civil, informou que 80% do município está sob as águas do Rio Taquari. O RS enfrenta as consequências de um ciclone extratropical, que já deixou quatro mortos em três cidades do estado.
A cidade de Muçum fica às margens do Rio Taquari. Durante todo o dia de ontem, a prefeitura informou que o nível do rio subia, podendo causar ainda mais estragos. Por conta das inundações, há relatos de muitas pessoas abrigadas em cima de seus telhados.
Famílias atingidas pelas enchentes estão sendo realocadas com o apoio da Defesa Civil para casas de parentes, além de igrejas e Centros de Referência de Assistência Social localizados nas partes mais altas da cidade. As previsões indicam que o nível da água do rio pode continuar a subir durante esta terça-feira, 5.
"A enchente está três vezes pior. A minha tia está ilhada em uma igreja. Na enchente de 2020, a casa da minha tia não foi atingida, e agora foi. Hoje, infelizmente estamos todos isolados e a única coisa que temos que fazer é rezar para ninguém morrer na inundação", disse Sheila Garibotti, que tem uma agência de turismo na cidade.
Mortes
Os temporais que atingiram o RS provocaram quatro mortes na segunda-feira. Em Ibiraiaras, duas pessoas morreram após ficarem presas dentro de um veículo e serem levadas pela água. Houve também um óbito por descarga elétrica, em Passo Fundo. Em Mato Castelhano, uma pessoa desapareceu ao tentar cruzar um rio com uma caminhonete.
O prefeito de Muçum, que foi a Brasília em busca de recursos para obras referentes aos estragos que um temporal que atingiu a cidade há algumas semanas, fez um apelo nas redes sociais à população. Mateus Trojan, pediu que todas as famílias deixem suas residências e busquem locais seguros para se abrigar. Além disso, o prefeito solicitou a ajuda de voluntários para auxiliar nas operações de resgate das famílias que estão em situação de perigo.
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