Ferroviários se posicionam contra as privatizações da CPTM, do metrô e da SabespReprodução
Trabalhadores de 2 linhas da CPTM marcam greve contra privatização
Assembleia dos ferroviários aprovou a paralisação, prevista para 3 de outubro
O Sindicato dos Ferroviários de São Paulo decidiu em assembleia na terça-feira, 19, marcar greve de 24 horas no dia 3 de outubro. A entidade representa as linhas 7-Rubi e 10-Turquesa. A categoria protesta contra a privatização de linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e de área de saneamento da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp),
"Os trabalhadores estão dando um basta neste processo pernicioso que é a privatização do transporte público metroferroviário em São Paulo. Greve unificada: ferroviários, metroviários e sabespianos unidos na paralisação de 3 de outubro", disse em comunicado.
A categoria afirma que, em nenhum momento, teve a oportunidade de dialogar com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). O Sindicato da Central do Brasil, que representa as linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, e o Sindicato dos Metroviários apoiam o movimento, segundo publicações nas redes sociais, mas não citam adesão à greve.
Uma nova assembleia está marcada para 2 de outubro, para organizar a paralisação, caso nenhuma negociação ocorra até a data. A reportagem entrou em contato com a CPTM, o Metrô e a Sabesp. O espaço permanece aberto para manifestação.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.