Lula durante discurso na Assembléia Geral da ONU nesta terça-feira, 19Reprodução
Lula reúne-se com Alckmin e ministros para discutir conflito em Israel e na Palestina
Segundo a Secom, também foram discutidas 'questões de governo'
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu na manhã deste sábado, 14, com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), ministros de Estado e assessores próximos para discutir o conflito em Israel e na Palestina.
A reunião foi feita por videoconferência, já que o presidente ainda se recupera de uma cirurgia no quadril e nas pálpebras. Participaram do encontro os ministros Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Márcio Macêdo (Secretaria Geral), José Múcio (Defesa) e Paulo Pimenta (Secom), além do líder do governo no Senado, Jaques Wagner, do assessor especial Celso Amorim e do chefe de gabinete da Presidência, Marco Aurélio.
Segundo a Secom, além do papel do Brasil nas discussões sobre o conflito em Israel e na Palestina, também foram discutidas "questões de governo" na reunião de Lula com seus auxiliares.
O governo tem enviado aeronaves para repatriar brasileiros que se encontram tanto em Israel quanto na Faixa de Gaza. Além disso, o Palácio do Planalto também vem se esforçando para viabilizar um corredor humanitário que permita a saída de civis da zona de conflito e transporte de comida e medicamentos para os locais.
O tema chegou a ser discutido pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) na sexta-feira, 13, mas não houve acordo entre os países. Responsável por presidir o encontro, o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, disse que o conselho "tem uma responsabilidade crucial, tanto na resposta imediata aos acontecimentos da crise humanitária do momento, assim como nos estágios futuros, ao intensificar as relações multilaterais necessárias para restaurar um processo de paz".
"O objetivo imediato é claro e urgente: prevenir mais derramamento de sangue e perda de vidas e tentar garantir acesso humanitário urgente para as áreas mais atingidas", afirmou.
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