Sede da EnelReprodução
O apagão após o temporal que atingiu o estado de São Paulo na sexta impactou 2,1 milhões de pessoas atendidas pela Enel. A empresa tinha informado que restabeleceria o fornecimento até esta terça-feira (7), o que não ocorreu.
A Enel informou ainda que vai estudar em um período de 30 dias, a pedido do governo de São Paulo, uma forma de ressarcir famílias mais pobres que tiveram perdas, principalmente de alimentos.
Em reunião com a concessionária na terça-feira, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) propôs um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). A proposta é que sejam indenizados todos os consumidores que ficaram sem energia elétrica no estado. A empresa tem 15 dias para responder.
Sobre aterramento de fios, a Enel alega que o custo é muito alto e não cabe na conta do consumidor, acrescentando que o programa precisa ser aplicado com prudência, com estudos técnicos, demográficos e ambientais. Do contrário, avalia que é inviável.
Sabesp
Câmara
O documento que pede a abertura da CPI foi protocolado pelo vereador João Jorge, que criticou o trabalho feito pela concessionária. Nesta terça, 200 mil imóveis ainda estavam sem energia após a tempestade.
Ações municipais no ABC
Nesta quarta, o Grupo de Trabalho (GT) Procon Regional deve fazer uma reunião para discutir medidas que os municípios podem tomar de forma conjunta e iniciar um levantamento regional sobre a falha no fornecimento de energia elétrica.
“A entidade regional irá oficiar cobrança de explicações e punições à concessionária a todos os agentes responsáveis pela fiscalização da concessão, como Ministério Público, Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)”, divulgou o consórcio, em nota assinada por Marcelo Oliveira, presidente do consórcio e prefeito de Mauá.
Ainda de acordo com o grupo, após reunião dos prefeitos com o governo estadual realizada na noite de segunda-feira, junto a representantes da Enel e Aneel, ficou decidido que a empresa tem 30 dias para ressarcir os comerciantes e munícipes que tiveram prejuízos por conta da demora no restabelecimento da energia elétrica nas cidades da região.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.