Suspeitos invadem prédio em Goiânia, furtam joalheria e fogem do 11º andar Reprodução: TV Anhanguera/Afiliada a Globo

Goiânia - Dois jovens são suspeitos de invadir um prédio, furtar uma joalheria e fugir do 11º andar de rapel na última segunda-feira, 18, em Goiânia. Segundo a Polícia Militar (PM), os criminosos, de 28 e 24 anos, são de São Paulo e foram para a capital do estado de Goiás para cometer furtos.
O crime aconteceu na madrugada de segunda, em um edifício no Setor Bueno, bairro nobre da capital. Os suspeitos foram presos no mesmo dia do assalto, já em Campinas (SP).
De acordo com o coronel Marcelo Granja, do Comando de Policiamento da Capital, a modalidade de assalto praticada pelos homens é nova em Goiás. O fato dos criminosos usarem apenas uma corda para sair do local alertou a PM de que eles não eram locais.
Ainda segundo Granja, a dupla alugou uma casa em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital goiana, no dia 6 de dezembro. "Na sexta-feira (15), eles furtaram uma casa no Setor Sul e levaram algumas joias", detalha.
A corporação conseguiu identificar os suspeitos por meio de imagens de câmeras de segurança da região da casa e do prédio. Com isso, a PM chegou ao carro usado pela dupla.
"Como é um prédio comercial, eles entraram durante o dia e ficaram até anoitecer. Entraram em uma clínica de psicologia, furaram a parede e passaram para a joalheria", explica. A loja estava em reforma e, segundo a PM, a dona ainda não sabe o prejuízo.
Imagens de câmeras de segurança mostram os suspeitos andando próximo ao edifício e dentro da joalheria. Algumas fotos divulgadas pela polícia mostram o buraco na parede usado para entrar na loja e a forma como eles deixaram o local. Após cometer o furto, a dupla desceu do 11º andar do prédio usando uma corda.
De acordo com a polícia, os suspeitos fugiram para São Paulo ainda na madrugada de segunda-feira, assim que saíram do prédio. O coronel aponta que a dupla trocou a placa do carro em que estavam três vezes para dificultar a identificação. Os homens foram presos com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da PM de SP.