Temporal provoca alagamentosDivulgação: Prefeitura de Porto Alegre
O Metsul informou que locais como o Aeroporto Salgado Filho registrou ventos de 89 km/h, assim como o Jardim Botânico. Em Canoas, na base aérea, o vento chegou a 107 km/h. Segundo a instituição, uma hora de chuva atingiu metade da média histórica de precipitação de janeiro inteiro na cidade, que é de 120,7 milímetros.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que cerca de 12 unidades, entre hospitais, unidades de pronto atendimento e institutos médicos, foram atingidos pelas chuvas desta madrugada
Na capital, um dos mais afetados foi o Hospital São Lucas da PUC, onde o telhado foi arrancado e o teto de dois leitos de UTI desabaram, fazendo com que os pacientes fossem remanejados.
A emergência e o Centro de Diagnóstico por Imagem do hospital também sofreram com alagamentos e dez leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) estão temporariamente inutilizados. Segundo a secretaria, cirurgias devem ser restringidas ou suspensas nos próximos dias até o restabelecimento do local.
Em outros locais, como o Hospital de Pronto Socorro, o problema foi o retorno da rede de esgoto dentro da unidade, e no auditório do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas os vidros foram quebrados pela ventania. Ambos também registram pontos de alagamentos. Diversos outros hospitais também registraram alagamentos, infiltrações e falta de energia.
Outras cidades e regiões do Rio Grande do Sul também foram afetadas pelas chuvas, incluindo rodovias espalhadas pelo Estado. Segundo Comando Rodoviário da Brigada Militar, ao menos quatro rodovias estaduais tiveram bloqueio total, enquanto outras seis apresentaram bloqueios parciais.
A BR-448, próximo à Arena do Grêmio, teve queda de uma estrutura metálica que provocou a interrupção do trânsito. Nas rodovias como ERS 420, em Aratiba, e ERS 431, em São Valentim do Sul, a pista cedeu. Outras rodovias tiveram erosão e quedas de árvores.
Dentre as cidades afetadas pelos fortes ventos e a chuva intensa, estão Santa Maria, São Vicente do Sul, Uruguaiana, São Gabriel e Dom Pedrito que registraram casos de desabamentos em estradas, destelhamento de residências e hospitais.
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