A PM apresentou os objetos apreendidos na operação policialAndré Maraux/SSP-BA
Segundo a Polícia Militar, entre os mais de 1,1 mil objetos recolhidos entre quinta, 8, e esta sexta, 9, por serem proibidos para o acesso às festas carnavalescas, havia algumas pistolas d’água, que foram retiradas após orientação do folião sobre a proibição.
A retirada do objeto das festas de carnaval na Bahia foi motivada pelo uso indevido que alguns brincantes faziam para importunar sexualmente mulheres ou, até mesmo, agredir outros participantes dos blocos com disparos de urina, no lugar de água.
No dia 29 de janeiro, o governador Jerônimo Rodrigues regulamentou a lei aprovada pela Assembleia Legislativa em junho de 2023, da deputada estadual Olívia Santana (PCdoB).
À época da aprovação, a parlamentar destacou em seu discurso a importância da iniciativa no enfrentamento ao assédio sexual e objetificação dos corpos femininos.
“A luta em defesa das mulheres foi vitoriosa, foi uma luta por nossa integridade física. É a reafirmação do direito da mulher ir e vir sem ser ofendida.”
De acordo com as normas, estão proibidos “todo artefato, artesanal ou não, que acionado por mecanismo manual ou automatizado, dispare água ou outros líquidos”. O decreto também estabelece que todas os objetos recolhidos deverão ser doados às “cooperativas de reciclagem, preferencialmente lideradas por mulheres”.
Perfurantes
“São objetos que seriam utilizados para crimes contra a vida e contra o patrimônio, como roubos e furtos. Seguiremos vigilantes e impedindo que entrem com esses itens na nossa festa”, reforçou o secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.