Segundo investigadores, grupo era especializado em fraude eletrônicaFoto: Reprodução/Internet
Polícia do DF mira golpistas que clonaram WhatsApp de deputados e senadores
Operação Alto Escalão 2 vasculha oito endereços nas cidades de Timor (Maranhão) e Teresina (Piauí)
A Polícia Civil do Distrito Federal abriu na manhã desta terça, 27, a Operação Alto Escalão 2 na mira de uma quadrilha cujos integrantes se faziam passar por deputados e senadores, 'clonando' o WhatsApp de parlamentares para aplicar golpes.
Entre os nomes usados pelos suspeitos para realizar as fraudes estão:
Senador Humberto Costa (PT-PE)
Senador Paulo Paim (PT-RS)
Senadora Ana Paula Lobato (PSB-MA)
Senador Carlos Viana (Podemos-MG)
Senador Márcio Bittar (União-MA)
Senadora Soraya Thronicke (União-MS)
Senador Luis Carlos Heinze (PP-RS)
Senador Espiridião Amim (PP-SC)
Senadora Teresa Leitão (PT-PE)
Senador Marcelo Castro (MDB-PI)
Senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO)
Deputada Natália Bonavides (PT-RN)
Deputado Diego Andrade (PSD-MG)
Deputado Rogério Correa (PT-MG)
Deputado André Janones (Avante-MG)
Prefeito Amazan Silva, de Jardim do Seridó (RN)
Prefeito de Vitória do Santo Antão
Agentes vasculham oito endereços nas cidades de Timor (Maranhão) e Teresina (Piauí), para identificar os supostos integrantes da quadrilha.
Segundo os investigadores, o grupo usava fotos e nomes dos deputados e senadores para entrar em contato com as vítimas informando haver uma ‘doação’ disponível.
Em seguida, os falsos parlamentares pediam que as vítimas fizessem um depósito em dinheiro para o motorista do caminhão que entregaria as ‘doações’.
Os principais investigados são um homem de 26 anos e quatro mulheres de 22 anos, 25, 41 e 43. Eles são apontados como os responsáveis por fazer contato com as vítimas e se passar pelos políticos.
A Polícia Civil do DF atribui a eles associação criminosa, falsa identidade e estelionato - crimes cujas penas, somadas, podem chegar a nove anos de prisão.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.