Silas Malafaia foi um dos organizadores do ato em defesa de Bolsonaro Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O pastor Silas Malafaia afirmou nesta terça-feira, 27, estar sendo perseguido pelo discurso com críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) que fez no ato pró-Bolsonaro na Avenida Paulista, no domingo, 25, do qual foi um dos organizadores.
"Começou a perseguição a mim? Mais do que nunca, o que falei lá é verdade: o estado democrático de direito está em perigo", disse o pastor em vídeo publicado nas redes sociais.

Na gravação, Malafaia reagiu à possibilidade de se tornar alvo da Polícia Federal no inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado.
Segundo o jornal "O Globo", o pastor poderia ser incluído no rol de investigados pela tentativa de embaraçar as diligências. Malafaia também declarou que não há motivos para uma eventual apuração sobre o financiamento do ato.
"Eu tenho nota de tudo, é com nota em meu nome", disse o pastor no vídeo. " Escolheram o cara errado para perseguir", afirmou.

Enquanto Bolsonaro adotou tom mais comedido em seu discurso, o pastor criticou o STF e os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, presidente da Corte. "Se eles te prenderem, não vai ser para sua destruição, mas para a destruição deles", disse.