Diversos fatores podem causar a síndromeReprodução
"A síndrome pode ser desencadeada por fatores como a Síndrome de Sjogren, artrite reumatoide, hipertireoidismo e Doença do Enxerto Contra o Hospedeiro (GVHD), comum entre pacientes que receberam o transplante de medula óssea", explica Dr. Elíseo Sekiya, presidente do Instituto de Ensino e Pesquisa Hemomed (IEP) e um dos responsáveis pelo Sorotears, novo tratamento para a condição ocular.
Os sinais mais comuns da síndrome do olho seco incluem a sensação de corpo estranho no olho, irritação, prurido ou queimação, além de sintomas visuais como flutuação e visão borrada durante o dia, dificuldade em assistir à televisão ou dirigir à noite, muitas vezes agravados pela exposição à luz.
Tratamento
O colírio de soro autólogo Sorotears é a nova opção para o tratamento da síndrome do olho seco. A tecnologia foi desenvolvida em parceria entre o Hemocentro São Lucas (HSL) e a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
"O processo de produção do colírio de soro autólogo começa com a coleta de uma pequena quantidade de sangue do paciente. O sangue é processado em um laboratório especializado, onde o soro é separado das células sanguíneas e contém os componentes biológicos que serão utilizados para produzir o colírio", explica Sekiya.
Já em relação ao atendimento ao paciente que inicia o tratamento, ele começa com a prescrição médica pelo oftalmologista. A seguir, o mesmo será encaminhado ao serviço de hemoterapia, onde passará por um processo semelhante ao de uma doação de sangue para transfusão autóloga, com coleta de sinais vitais e teste de anemia, entrevista de triagem e coleta de sangue para produção do colírio e de amostras para testes de sorologia.
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