Parlamentares do Congresso Nacional têm regras previdenciárias menos rígidas que as do INSSFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
“Esses números mostram que a previdência especial dos parlamentares é um privilégio que onera os cofres públicos. Enquanto a população se aposenta com valores muito inferiores, os ex-congressistas desfrutam de benefícios que estão fora da realidade da maioria dos brasileiros”, afirma Luan Sperandio, diretor de Operações do Ranking dos Políticos e coordenador do estudo.
O levantamento também aponta que, na atual legislatura, 28 senadores e 107 deputados estão contribuindo para o PSSC e poderão usufruir do privilégio no futuro. “É importante destacar que a reforma da previdência aprovada em 2019 estabeleceu regras mais rígidas para os novos parlamentares, mas ainda há uma parcela significativa que se enquadra nas regras antigas”, destaca Sperandio.
A pesquisa também mostrou quem são os 135 parlamentares da atual legislatura e que são optantes pelas regras especiais. “Esses parlamentares possuem a opção de migrar para o INSS ou continuarem contribuindo para o sistema especial”, complementa Danylo Shimano, analista do Ranking dos Políticos.
Sobre o Ranking dos Políticos
Fundado em 2011, em Brasília, o Ranking dos Políticos tem como propósito trazer transparência para o desempenho e performance dos representantes no Congresso Nacional, de forma independente e crítica. A pontuação atribuída aos políticos no ranking é determinada estritamente com base em sua atuação, com critérios bem definidos que incluem antidesperdício, anticorrupção e antiprivilégios. A plataforma não atua ao lado de políticos, e sim como uma fonte de informações à sociedade civil.
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