Trabalhadores admitiram ser dependentes químicos e dormiam em condições insalubresDivulgação: Polícia Civil-RS
Por meio de interceptações telefônicas e telemáticas com autorização judicial, a Polícia Civil recolheu nas últimas semanas conversas por aplicativo de mensagens em que é relatado o pagamento em pedras de crack pelo serviço de quebra, serra e transporte de pedras.
Na madrugada desta terça, policiais promoveram a Operação Pó de Pedra II e foram à área rural onde funciona a pedreira. Os agentes encontraram carros abandonados e um alojamento onde estavam três homens. Segundo a polícia, eles admitiram ser dependentes químicos e dormiam em condições insalubres.
Atualização: Seis pessoas foram presas. Três pessoas foram resgatadas em situação degradante e drogas foram apreendidas. #DP_Taquara pic.twitter.com/tRNB1e70EV
— Polícia Civil do RS (@policiacivilrs) April 16, 2024
Nenhum dos seis presos teve o nome divulgado. À TV Globo, um deles negou pagar os "funcionários" com drogas. Disse que, por dia, cada um recebia R$ 100, e ficou calado ao ser questionado se eles tinham registro na carteira de trabalho. A reportagem não conseguiu contatar o responsável pela defesa dos suspeitos.
Para a polícia, no entanto, as conversas obtidas por interceptação telefônica comprovam que o pagamento ao menos eventualmente era feito em drogas.
Os homens resgatados não tiveram o nome divulgado. Eles têm de 25 a 31 anos, e em entrevista à TV Globo, também negaram que recebiam o pagamento em pedras de crack. Os três foram encaminhados para receber assistência médica e psicológica do poder público.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.