O soldado Luca Romano tinha 21 anos e estava na polícia desde 2022Redes Sociais / Reprodução
Pai de PM morto no Guarujá revela que ainda tinha '1% de esperança' de encontrá-lo com vida
Torturado, soldado Luca Romano Angerami ficou desaparecido por 36 dias
Renzo Borges Romani, pai do policial militar Luca Romano Angerami, encontrado morto na última segunda-feira (20) no Guarujá, Baixada Santista, após 36 dias de busca, lamentou a morte do filho e disse que sempre teve esperança de encontrá-lo vivo.
"Haverá sempre 1% de esperança. Sou policial, mas aquele 1% havia, de que o Luca viesse vivo, no meu sonho mais bonito. Sou pai, e essa esperança sempre houve", disse Renzo, em entrevista ao portal "g1".
Luca acabou visto pela última vez em 14 de abril, perto de um ponto de tráfico de drogas. Neste dia, seu carro foi encontrado abandonado na Rodovia Cônego Domênico Rangoni. O enterro aconteceu nesta terça-feira (21) no Cemitério do Horto, na Zona Norte de São Paulo.
"Poder chorar o corpo, que pedi tanto, foi Deus que me deu isso. As pessoas que se dedicaram a isso, os policiais que trabalharam tanto para dar essa dignidade. Que eu possa fazer uma digna homenagem ao meu filho, como todo mundo faz com seus entes queridos. O Luca é luz", afirmou o pai.
Na instituição desde 2022, o soldado tinha 21 anos e atuava no 3º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M).
Até o momento, nove pessoas suspeitas de envolvimento no crime foram presas. Durante as buscas, outros 11 corpos foram localizados. O caso segue em investigação pela 3ª Delegacia de Homicídios da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Santos, por meio de inquérito que apura os crimes de sequestro, tortura, homicídio e ocultação de cadáver.
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