Rua alagada no bairro Harmonia, na cidade de Canoas, no RSAFP

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Em meio ao intenso trabalho de resgate devido às enchentes causadas pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, o número de desaparecidos caiu de 44 para 41, segundo o novo balanço divulgado pela Defesa Civil nesta quarta (5). Já o número de mortos permanece em 172, e feridos em 806.
Os dados ainda mostram que mais de 572,7 mil pessoas estão desalojadas e mais de 30,4 mil pessoas em abrigos públicos, com necessidades de itens como colchões, cobertores e roupa de cama e banho. Ao todo, pelo menos 476 cidades foram afetadas e mais de 2,3 milhões de pessoas sofrem com as inundações.
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Bairro Farrapos, em Porto Alegre, continua alagado - Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Nível das águas voltou a subir na Região Metropolitana de Porto Alegre - Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Centro histórico de Porto Alegre permanece alagado - Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Centro histórico de Porto Alegre permanece alagado - Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Vista aérea das enchentes em Eldorado do Sul, no RS - AFP
Vista aérea mostrando o bairro inundado de Harmonia, na cidade de Canoas, no RS - AFP
Vista aérea mostrando o bairro inundado de Harmonia, na cidade de Canoas, no RS - AFP
Rua alagada no bairro Harmonia, na cidade de Canoas, no RS - AFP
Membros da equipe de resgate navegam em um barco, em São Leopoldo, no RS - AFP
Cozinha danificada de uma casa que foi inundada em Eldorado do Sul, no RS - AFP
Vista aérea de uma área alagada de Porto Alegre, RS - AFP
Militar observa de um helicóptero as ruas inundadas de Porto Alegre, no RS - AFP
Canoas, no Rio Grande do Sul, tem ponto de coleta da Ação da Cidadania - AFP
Vista aérea de uma área alagada de Canoas, município ao norte de Porto Alegre, RS - AFP
Vista aérea de uma área inundada, incluindo um parque de diversões, em Canoas, RS - AFP
Vista aérea de ruas inundadas em Porto Alegre, RS, após tempestades - AFP
Vista aérea de Canoas, ao norte de Porto Alegre, RS - Divulgação/Gov
Vista aérea do aeroporto e da cidade de Porto Alegre (RS) alagados - Divulgação/Gov
Vista aérea de Porto Alegre, RS - AFP
Vista aérea das ruas alagadas em Porto Alegre, RS - AFP
Pessoas atravessam uma rua inundada em Porto Alegre, RS - AFP
Alagamento na rodoviária de Porto Alegre - Reprodução: Jonathas Costa/redes sociais
O balanço também aponta que mais de 77,8 mil vítimas das enchentes já foram resgatadas e mais de 12,5 mil animais foram salvos, na grande operação que conta mais de 28 mil pessoas, mais de 4 mil viaturas, 7 aeronaves e 119 embarcações.
Os temporais também causaram danos na infraestrutura viária do estado. Pelo menos 59 trechos de rodovias enfrentam algum tipo de bloqueio em razão disso. Do total, 34 rodovias com bloqueios totais e parciais, entre estradas e pontes.
De acordo com o balanço da Defesa Civil, mais de 740 mil estudantes foram impactados pelas cheias em escolas em toda Rede Estadual de ensino, com as aulas suspensas.
O boletim ainda mostra os números de escolas afetadas (danificadas, servindo de abrigo, com problemas de transporte, com problema de acesso e outros):
- 1.086 escolas
- 255 municípios
- 29 Coordenadorias Regionais de Educação 
- 394.782 estudantes impactados
- 577 escolas danificadas com 225.026 estudantes matriculados
- 24 escolas servindo de abrigo
Doações
Diante da situação de calamidade pública enfrentada no Estado, o governo gaúcho reativou o canal de doações para a conta "SOS Rio Grande do Sul" para receber doações via Pix que serão revertidas a donativos para as vítimas. O Governo do Rio Grande do Sul e a Defesa Civil divulgaram duas maneiras de receber as doações:
- Centro Logístico da Defesa Civil Estadual
- Endereço: avenida Joaquim Porto Villanova, 101, bairro Jardim Carvalho, em Porto Alegre
- Telefone: (51) 3210 4255
Pix para a conta SOS Rio Grande do Sul
- Chave - CNPJ: 92.958.800/0001-38
- Banco do Estado do Rio Grande do Sul
Atenção: quando realizar a operação, é necessário confirmar que o nome da conta que aparece é "SOS Rio Grande do Sul" e que o banco é o Banrisul.
A gestão e fiscalização dos recursos ficarão a cargo de um Comitê Gestor, presidido pela Secretaria da Casa Civil e composto por representantes de órgãos do governo e entidades sociais. Os recursos serão integralmente revertidos para o apoio humanitário às vítimas das enchentes e para a reconstrução da infraestrutura das cidades.