Servidora é exonerada por aparecer em vídeo supostamente embriagada durante expediente
Camila Guerra de Andrade, que era lotada na Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur), argumentou que não estava em horário de trabalho durante gravação
A servidora comissionada Camila Guerra de Andrade foi exonerada da Empetur - Reprodução / Internet
A servidora comissionada Camila Guerra de Andrade foi exonerada da EmpeturReprodução / Internet
Uma servidora comissionada do governo de Pernambuco foi exonerada após a repercussão de um vídeo onde aparece com sinais de embriaguez durante a abertura do São João de Caruaru no sábado (1). Camila Guerra de Andrade era lotada na Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur) e estava na festividade para criar conteúdo para a internet. Em uma postagem no X, ela argumenta que estava fora do expediente quando apareceu na gravação.
No vídeo, que circula nas redes sociais, ela conversa com outro rapaz e aparenta estar embriagada. Ele mostra o Passaporte Pernambucano, documento criado pela Secretaria de Turismo que permite ao visitante registrar a presença em pontos turísticos do estado. O homem pergunta aonde pode ir. Ela responde com um palavrão: "Para PQP!".
Camila também elogia o prefeito da capital, João Campos (PSB), rival político da governadora Raquel Lyra (PSDB). Quando o entrevistador pergunta se ela havia gostado dos óculos e da camisa que usava, ela respondeu: Me lembra um prefeito". Em seguida, pede para ele "cortar" a gravação e menciona fazer parte do governo estadual. "Corta, que eu sou do governo", disse.
Camila, que atuava como executiva sênior na Empetur, recebia um salário de R$ 3.625,30 mensais, era responsável pelo conteúdo do perfil oficial "Descubra Pernambuco" no Instagram, segundo consta do Portal da Transparência do estado.
O órgão confirmou a demissão da servidora por meio de nota. "A Empetur informa que a servidora, que ocupava cargo comissionado há cerca de dois meses, foi exonerada, e que ela não fazia parte do quadro de funcionários da estatal na gestão passada", informou.
Camila se defendeu das acusações em uma publicação na rede social X (antigo Twitter). A jovem afirmou foi contratada para "gerar conteúdos e experiências", mas reconheceu que "não deveria estar de crachá do lugar que trabalhava porque é um órgão publico".
No entanto, argumentou que não estava em horário de expediente. "Fim de expediente. Largou! Aproveitamos os comes e bebes sim, ninguém é ferro. Descemos com trabalho pronto", afirmou.
Na tarde desta quinta-feira (6), ela apagou a conta @warcamila.
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