Maconha tipo skunk apreendida pelo DENARC do AmazonasLuana Nascimento/PC-AM

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc), deflagrou, na noite de segunda-feira (17) uma operação que resultou na apreensão de 55 quilos de maconha tipo skunk em uma picape no porto de Puraquequara, zona leste de Manaus. As drogas, avaliadas em mais de R$ 1 milhão, tinham como destino Belém e, posteriomente, a Europa.
O delegado-geral adjunto da PC-AM, Guilherme Torres, enfatizou que a apreensão faz parte de uma estratégia de combate efetivo ao tráfico de drogas. Ele destacou que o departamento tem atuado fortemente contra laboratórios e centros de distribuição de entorpecentes.

“Este ano, as operações deflagradas pelo Denarc já causaram um prejuízo de R$ 35 milhões ao crime organizado. Nesse caso específico, a droga estava escondida na porta de um carro com destino a Belém e, possivelmente, seria enviada para a Europa”, ressaltou o delegado-geral adjunto.
Denúncia Anônima

De acordo com o delegado Rodrigo Torres, diretor do Denarc, a ação foi resultado da apuração de uma denúncia anônima que informava sobre as drogas escondidas no veículo, embarcado em uma balsa. Imediatamente, os policiais se dirigiram ao local da denúncia. Ao avistarem a picape, a interceptaram e realizaram uma revista. Os policias perceberam a presença de drogas após sentirem o odor dos entorpecentes. 

“Percebemos que uma das portas estava desmontada. Retiramos as demais portas do carro e encontramos vários tabletes de maconha. Vale ressaltar que a balsa já estava em deslocamento, mas conseguimos realizar a abordagem. No total, foram apreendidos aproximadamente 55 quilos de maconha tipo skunk”, explicou o diretor do Denarc.
Segundo Torres, a partir de agora, o trabalho das equipes do Denarc será focado em descobrir quem embarcou a droga e quem a receberia no Pará. A equipe de investigação está trabalhando para identificar os autores do crime. O carro e as drogas apreendidas foram encaminhados para a sede do Denarc, na Delegacia Geral (DG).
Os entorpecentes passarão por perícia criminal. Após isso, será aguardada a determinação judicial para que sejam incinerados.