Ex-deputado Wladimir Costa está preso desde 18 de abrilReprodução/redes sociais

A plenária do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou, por unanimidade, o pedido de revogação da prisão preventiva do ex-deputado Wladimir Costa (Solidariedade-PA), acusado de cometer crimes eleitorais e difamar a deputada Renilce Nicodemos (MDB-PA) nas redes sociais.
No processo, consta que Wladimir Costa ameaçou e perseguiu a deputada, além de impulsionar vídeos com ofensas e humilhações. O caso mais grave foi quando ele compartilhou dados pessoais de Renilce nas redes sociais. Ele está preso desde 18 de abril.
A relatora do caso, ministra Isabel Gallotti, destacou que Costa já havia recebido um habeas corpus pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), em abril deste ano, mas que a decisão foi revogada no mês seguinte.
Embora o ex-parlamentar tenha cumprido as medidas cautelares determinadas — como o uso de tornozeleira eletrônica e o distanciamento físico da vítima —, isso não garantiu a ordem pública, tampouco impediu a reincidência de violência de gênero, segundo a relatora. Para Isabel, ofensas impetradas pela internet seguiram sendo registradas, inclusive com a criação de uma personagem pejorativa.