Pesquisa entrevistou cerca de 50 mil profissionais em todo o mundoReprodução
"As recentes mudanças no mercado de trabalho, como a adesão ao modelo híbrido e a participação de até cinco gerações diferentes em uma mesma empresa, tornaram ainda mais complexa a tarefa das organizações de implementarem diversidade e inclusão em suas rotinas. Tantos os profissionais como os empregadores têm de lidar diariamente com expectativas cada vez mais variadas para evitarem conflitos entre grupos que necessitam e esperam um olhar mais atento das companhias. Sabemos que o número de profissionais que se sentem incluídos ainda é baixo, então ainda temos um grande caminho para percorrer não só no Brasil, mas regionalmente e globalmente", explica Isabel Pires, gerente executiva da Michael Page.
A pesquisa apontou que 7% dos respondentes brasileiros já foram discriminados ou marginalizados em seu cargo atual, atrás das médias global (9%) e da América Latina (10%). O levantamento também procurou entender o cenário de denúncias de discriminações no ambiente de trabalho. Quem mais denuncia os casos são os profissionais do México (28%), seguidos por Chile (23%), Brasil (20%) e Peru (12%). A média na América Latina ficou em 23%.
"As empresas devem priorizar a criação de um ambiente inclusivo, em que todos os colaboradores se sintam valorizados e possam ser autênticos no trabalho. Implementar políticas claras e eficazes de diversidade, equidade e inclusão é o primeiro passo para promover uma cultura aberta, com confiança e respeito, deixando os profissionais seguros para opinarem sobre o tema e denunciarem qualquer forma de discriminação", conclui Isabel.
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