A Comissão Nacional de Energia Nuclear, vinculada ao Ministério, acompanha o casoReprodução
Veículo com embalagens de material radioativo é furtado, informa Ministério
Segundo a pasta, o risco é 'muito baixo' para a população e o meio ambiente, embora a manipulação inadequada ainda possa 'vir a causar danos' à saúde
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) comunicou o furto de um veículo específico para transporte de material radioativo, que fazia o trajeto de Curitiba (PR) a Blumenau (SC). Segundo a pasta, o risco radiológico é "muito baixo" para a população e o meio ambiente, embora a manipulação inadequada ainda possa "vir a causar danos" à saúde.
A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), vinculada ao Ministério, acompanha o caso. A empresa de transporte Medical ALD notificou sobre o ocorrido no último dia 30 de junho. O veículo transportava fontes geradoras de radiofármacos. Mais especificamente um gerador de de gálio e de germânio e quatro unidades de blindagens de geradores.
Um boletim de ocorrência foi aberto no Distrito Policial de São Mateus, em São Paulo, na segunda-feira (1º). Foi identificada possível "imprudência" do motorista do veículo, que teria optado por levar o automóvel para um local diferente do "pátio seguro" onde o veículo deveria ficar abrigado durante à noite.
Para a classificação de baixo risco, o Ministério cita o código de segurança da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea). Também é informado que o corpo técnico da CNEN continua levantando mais informações sobre a fonte roubada. A empresa estava autorizada para a realização do transporte.
O alerta é que caso o material seja localizado, a CNEN deve ser procurada pelos telefones (21) 98368-0734 ou (21) 98368-0763, além de ser necessária imediata notificação à Polícia.
Ainda que a "pouca relevância" em termos de risco radiológico seja ressaltada pela Comissão, houve informe ao Programa ITDB (Incident and Trafficking Data Bank) da Aiea e também ao Grupo de Trabalho de Combate ao Tráfico Ilícito de material nuclear radioativo do Mercosul. Isso ocorreu de forma "protocolar", segundo o MCTI.
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