Deputado federal André Janones (Avante-MG)Renato Araújo/Câmara dos Deputados
"Agora sabemos o que o miliciano [em referência pejorativa a Jair Bolsonaro] foi fazer nos EUA assim que deixou a presidência É a 'fakeada' fazendo escola", afirmou Janones. Em outra postagem, o mineiro fez outra associação com o atentado de Juiz de Fora: "Pelo menos dessa vez lembraram de providenciar o 'sangue'".
A postura de Janones, que integra a base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional, diverge do Palácio do Planalto. Em nota oficial, o presidente afirmou que "o atentado contra Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política".
No dia 6 de setembro de 2018, Bolsonaro foi vítima de uma facada no abdômen desferida por Adélio Bispo de Oliveira. Desde que o atentado ocorreu, peças de desinformação sobre o caso circulam pela internet. Entre as suposições sem provas então que o episódio foi uma armação e que não houve sangue após o ataque, o que é desmentido pela Polícia Federal (PF).
Aliados de Bolsonaro, por sua vez, também associaram a facada de 2018 com o atentado sofrido por Trump, mas para culpar a esquerda de promover violência política. Já se sabe que o atirador deste sábado foi identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos. Ele era registrado como eleitor republicano (o mesmo partido de Trump) na Pensilvânia.
Trump foi retirado às pressas do palco, depois que tiros interromperam o comício em que ele discursava em Butler, na Pensilvânia. Ele tinha manchas de sangue visíveis na orelha quando foi levado pela equipe de seguranças.
O ex-presidente está bem. Na madrugada deste domingo, 14, ele desembarcou em Nova Jersey e foi acompanhado por seguranças do Serviço Secreto dos EUA.
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