Avião turboélice ATR-72 da Voepass fazia o voo 2283Paulo Pinto/Agência Brasil
A confirmação foi feita neste sábado (10) pela Voepass. As vítimas venezuelanas são Josgleidys Gonzalez, Joslan Perez e Maria Parra; e a portuguesa é Gracinda Marina.
“Todos os passageiros a bordo do voo 2283 apresentaram-se para embarque portando documentação de emissão no Brasil”, detalhou a Voepass.
De acordo com o porta-voz da Defesa Civil de São Paulo, capitão Roberto Farina, um cão que estaria com os venezuelanos foi encontrado entre os destroços.
Farina informou que - até o começo desta tarde - 31 corpos tinham sido removidos da fuselagem, e 24 já foram transportados para o Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo.
O reconhecimento das vítimas está sendo realizado por três técnicas, segundo o diretor do Instituto Nacional de Criminalística, Carlos Palhares: impressão digital, odontologia (arcada dentária) e exames genéticos.
Os parentes podem colaborar com o trabalho de identificação fornecendo documentações médicas, como exames, além da coleta de materiais biológicos para a realização de exames genéticos, quando necessário. Informações sobre tatuagens e fraturas também podem ajudar no reconhecimento.
Como foi o acidente
As caixas-pretas do avião foram localizadas e enviadas a Brasília, onde estão sendo analisadas por técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão da Aeronáutica.
De acordo com as informações iniciais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião estava em situação regular.
A companhia aérea manifestou "profunda dor" pelo acidente. “A equipe da Voepass Linhas Aéreas segue direcionando seus esforços para apoiar de forma irrestrita as famílias das vítimas, a fim de prover não só estrutura operacional, mas também conforto e solidariedade, além de contribuir com as investigações junto às autoridades competentes”, publicou, em nota.
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