Centrais Sindicais assinam nota conjunta em apoio ao ministro Alexandre de MoraesReprodução

Em meio às pressões da oposição bolsonarista pela aprovação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) além da ideia de se protocolar no dia 9 de setembro um pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, as principais centrais sindicais brasileiras divulgam nota em conjunto em defesa do magistrado. A operação fritura de Moraes se intensificou depois que o jornal Folha de S. Paulo publicou reportagem afirmando que o ministro teria utilizado relatórios para embasar suas próprias decisões contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no inquérito das fake news e das milícias digitais.
Na nota, assinada pelos presidentes da CUT, Força Sindical, UGT e CTB, Sérgio Nobre, Miguel Torres, Ricardo Patah e Adilson Araújo, pela ordem, as centrais sindicais afirmam que os atuais movimentos contra Moraes visam a atacar e fragilizar a democracia. Diz ainda que são reações de setores inconformados com o papel desempenhado pelo magistrado para salvaguardar a ordem constitucional e o bem-estar do País.
"Alertamos a sociedade que os atuais movimentos visando atacar e fragilizar a Democracia, utilizando-se, como método, da desestabilização do Ministro do STF, Alexandre de Moraes, são reações de setores inconformados com o seu importante papel para salvaguardar a ordem constitucional e o bem-estar do País",diz a nota.
"Os nefastos ataques que o ministro vem sofrendo, principalmente pelo seu papel de combate às chamadas fake news produzidas em larga escala por milícias digitais, são demonstrações claras que a sociedade brasileira precisa ficar vigilante contra os ataques que visam abalar os pilares da Democracia, na confusão deliberada entre opinião e mentira e entre fato e versão", continua a nota das centrais sindicais.
"As centrais sindicais, portanto, condenam julgamentos precipitados, matérias apelativas e reafirmam sua posição de princípio de que o STF e todo o Poder Judiciário brasileiro deve atuar na defesa da Constituição e do Estado Democrático de Direito, para que momentos de provocada turbulência do país sejam superados pela via Democrática", conclui o documento.