Falta menos de dois meses para o Enem, o principal vestibular do BrasilReprodução
![Fernando Cabral, estudante do Pensi Tijuca - Divulgação](https://odia.ig.com.br/_midias/jpg/2024/09/20/385x420/1_whatsapp_image_2024_09_20_at_13_24_51-34057786.jpeg)
Frederico afirma que cada estudante deve descobrir o seu próprio método de preparação: "Sempre é bom lembrar que o que funciona para mim pode não funcionar para você. O importante é confiar no processo individual de cada um e ser grato às pessoas que estão ao seu lado, como responsáveis, amigos e professores."
Ele acredita que o autoconhecimento e o suporte das pessoas próximas são fundamentais para enfrentar os desafios do vestibular. Por fim, seu conselho para outros vestibulandos é que "confiem no processo e sigam em frente, com gratidão e determinação".
Renan Frazão, aluno do Colégio Pedro II, conta alguns dos desafios que enfrentou ao longo de sua preparação para o Enem. Ele relata que a greve de três meses no colégio o fez estudar por conta própria até o meio do ano, por não ter condições financeiras de arcar com um cursinho. "Foi difícil manter a disciplina e buscar bons materiais por conta própria. Tive que lidar com o cansaço emocional e a pressão de um exame que vai definir minha carreira profissional", lembra.
Apesar das dificuldades, Renan mantém as expectativas altas e o foco. "Meu maior objetivo é passar no curso dos meus sonhos e, mais do que isso, dar orgulho para minha mãe, que não teve a oportunidade de prestar faculdade assim que terminou o colégio," afirma.
Seu conselho para outros vestibulandos que é que mantenham a perseverança, mesmo nos momentos mais complicados. Para ele, a motivação pode vir de muitas formas, mas o mais importante é nunca desistir.
![Ronald da Fonseca, estudante da Uerj - Divulgação](https://odia.ig.com.br/_midias/jpg/2024/09/20/385x420/1_whatsapp_image_2024_09_19_at_20_55_25-34057772.jpeg)
Ana Clara Fernandes dos Santos, estudante da Uerj, também compartilhou sua trajetória até a aprovação no vestibular. Ela conta que, no ano do vestibular, conciliar os estudos com o trabalho foi uma tarefa exaustiva. “Na época, eu trabalhava como aprendiz na Caixa Econômica. Estudava de manhã, das 7h ao meio-dia, e minha mãe me ajudava muito. Ela levava a marmita para mim no ponto do ônibus. Era o tempo de eu chegar ao trabalho, almoçar, trocar de roupa e começar a trabalhar às 1h da tarde. Trabalhava até às 5h e, em seguida, ia direto para o pré-vestibular, que começava às 6h", relembra.
Ana Clara lembra como a rotina era intensa. ''Foi no pré-vestibular que fiz a prova e consegui uma bolsa de 100%. Saía de lá por volta das dez, dez e meia da noite. Em alguns dias, meu pai me buscava por conta da insegurança do local. Mesmo depois de chegar em casa, ainda precisava estudar, fazer os exercícios e preparar os trabalhos da escola,'' diz.
A estudante destaca como essa fase exigiu dela, física e emocionalmente. ''Foi uma época muito cansativa, achei que não ia dar conta. Nos finais de semana, ainda participava de um pré-vestibular social,'' relata.
Ana Clara diz que, apesar das dificuldades, o apoio da família e sua perseverança foram essenciais para sua conquista. ''Olhar para trás e ver tudo o que passei só me faz ter ainda mais orgulho da minha trajetória. Foi um processo árduo, mas necessário,'' afirma.
Para quem está em ano de vestibular neste ano, o seu conselho é não desistir. ''Acredito que com foco, disciplina e uma boa rede de apoio, é possível superar qualquer adversidade e alcançar os seus objetivos.''
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