Gusttavo LimaFoto reprodução Internet
Juíza que pediu prisão de Gusttavo Lima destaca em decisão que jogos de azar 'destroem famílias'
Sertanejo é suspeito de envolvimento em lavagem de dinheiro, conforme investiga a operação 'Integration', que prendeu a advogada e influenciadora Deolane Bezerra
Recife - A juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal de Recife, que determinou a prisão do sertanejo Gusttavo Lima por suposto envolvimento em lavagem de dinheiro, destacou em sua decisão que jogos de azar destroem famílias. Segundo a magistrada, os jogos de azar atingem "de forma mais cruel a classe trabalhadora, que se vê presa em ciclos de endividamento e desespero”, além de corroerem o "tecido social, fomentando a desigualdade".
Ainda segundo a juíza, cabe ao Judiciário coibir os efeitos causados pelos jogos, sem se deixar "ser influenciado pelo poder econômico ou pelo status social dos investigados".
Gusttavo Lima teve a prisão decretada nesta segunda-feira. Segundo as investigações, o sertanejo, que é um dos administradores N & R Empreendimentos e Participações Ltda., teria recebido em 2023 da Esportes Da Sorte, 26 lançamentos que juntos dariam o valor total depositado de R$ 8.189.600, configurando lavagem de dinheiro. Além de Gusttavo, o empresário Boris Maciel também teve a prisão preventiva decretada.
As provas contra o cantor fazem parte da operação 'Integration', que também culminou na prisão da advogada e influenciadora Deolane Bezerra.
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