Eduardo afirmou que a jornalista teria sido premiada por ter criado "fake news" sobre JairReprodução
Justiça penhora R$ 88 mil de Eduardo Bolsonaro por ofensas a jornalista
Patricia Campos Mello foi acusada de usar de métodos de sedução para obter informações que manchassem a reputação do ex-presidente
A Justiça de São Paulo penhorou R$ 88.903,07 das contas do deputado federal Eduardo Bolsonaro para execução da condenação do parlamentar por ofensas à jornalista Patricia Campos Mello. Em vídeo publicado no canal Terça Livre, em 2020, Eduardo Bolsonaro acusou Patricia de usar de métodos de sedução para obter informações que manchassem a reputação de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com decisão publicada no final de agosto, trata-se de uma execução provisória. Os advogados de Eduardo Bolsonaro foram intimados a pagar o valor devido, atualizado. Nesta terça-feira, 15, foi informado à Justiça que o bloqueio dos bens.
A sentença foi imposta pela 11ª Vara Cível da Capital, mantida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e pelo Superior Tribunal de Justiça. A defesa de Eduardo Bolsonaro recorreu ao Supremo Tribunal Federal. A Corte Máxima ainda analisa o caso.
Nas imagens que foram o pivô da condenação, Eduardo Bolsonaro afirmou que a jornalista teria sido premiada por ter criado "fake news" sobre Jair Bolsonaro, então candidato à Presidência da República, em 2018.
"É igual a Patrícia Campos Mello, fez a Fake News de 2018, para interferir na eleição presidencial, entre o primeiro e segundo turno, e o que ela ganhou de brinde? Foi morar nos Estados Unidos".
Ele também disse que Patricia 'tentou seduzir o Hans River (...) Tentando fazer uma insinuação sexual para obter uma vantagem, de entrar na casa do Hans River, ter acesso ao laptop dele e tentar ali, achar alguma coisa contra o Jair Bolsonaro, que não achou'.
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