Explosões aconteceram em estacionamento em volta do STF e na frente do prédioReprodução

O atentado com explosivos na sede dos Três Poderes, em Brasília, no Distrito Federal, na noite desta quarta-feira (13), não passou desapercebido na imprensa internacional. Representantes de diversos países monitoram o Brasil já que o país se prepara para receber importantes lideranças internacionais no G20.
O "New York Times", importante jornal dos EUA, destacou "Explosões perto do Supremo Tribunal Federal (STF) deixam um morto". O texto cita a fala da governadora em exercício do Distrito Federal de que o ataque pode ter sido arquitetado por um 'lobo solitário'.
Já o "La Nación", da Argentina, aponta que há uma "Forte operação no Brasil após duas explosões na Praça dos Três Poderes que deixaram um morto". O veículo do país vizinho chegou a citar o apoio político do autor ao ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.
O "Bild Zeitung", maior jornal da Alemanha, é mais um a repercutir o caso. A publicação destaca: "Homem se explode em frente ao Supremo Tribunal Federal". Na sequência, o texto destaca: "Suspeita de ataque suicida abala a capital brasileira! Duas explosões ocorreram na capital Brasília na quarta-feira (horário local). A Suprema Corte do país foi evacuada".
Todos estes países fazem parte do G20. O evento acontecerá no Rio de Janeiro, nos dias 18 e 19 de novembro.
Explosões
Explosões na Praça dos Três Poderes causaram terror em Brasília, no Distrito Federal, na noite desta quarta-feira (13). O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a ser evacuado por volta das 19h30, logo após os primeiros estrondos.
O responsável pelo ocorrido foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, mais conhecido como 'Tiu França'. O catarinense publicava opiniões políticas nas redes sociais e já se referiu a alguns políticos e jornalistas como 'comunistas'.
Luiz foi candidato a vereador pelo Partido Liberal em 2020 pela cidade de Rio do Sul, em Santa Catarina. Ele morreu vítima das próprias bombas.
G20
O G20 conta com presidências rotativas anuais. O Brasil exerce a presidência do G20 de 1º de dezembro de 2023 a 30 de novembro de 2024. Inicialmente, o G20 concentrava-se principalmente em questões macroeconômicas gerais, mas expandiu sua agenda para incluir temas como comércio, desenvolvimento sustentável, saúde, agricultura, energia, meio ambiente, mudanças climáticas e combate à corrupção.

A Cúpula do G20 é a reunião entre os chefes de Estado ou de Governo dos países membros. O termo "Cúpula" tem origem em sua definição em inglês ("Summit") e refere-se ao ponto mais alto de uma montanha. Portanto, a Cúpula é o momento de ápice das mais de cem reuniões do G20, ao longo de todo um ano.
O G20 é composto por 19 países (África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia) e dois órgãos regionais: a União Africana e a União Europeia.