Apesar do estrago causado pelo tsunami meteorológico em Santa Catarina, não houve feridosInstagram/Reprodução
A central de monitoramento localizada na estação maregráfica de Balneário Rincão chegou a registrar uma elevação de um metro no nível do mar em poucos minutos. “O evento ocorreu em condições incomuns, já que os modelos meteorológicos não indicavam maré alta ou agitação marítima”, destacou a Defesa Civil.
O “tsunami meteorológico” - na verdade, um meteotsunami - que ocorreu em Jaguaruna, por volta da 1h da manhã de hoje (02/12), com razão, assustou muita gente: Nenhum dos modelos meteorológicos preciso qualquer maré alta ou agitação marítima, no Litoral Sul de Santa Catarina. pic.twitter.com/WmGDCXXvrj
— Robson Ristau da Cunha (@PU5CCR) December 3, 2024
Em nota, o órgão detalhou que que o fenômeno foi causado por uma intensa linha de instabilidade presente na região naquele momento. “Essas linhas, formadas por tempestades alinhadas, geram alterações bruscas na pressão atmosférica e ventos fortes. Esse conjunto de fatores cria pulsos de pressão que se propagam no oceano, amplificando as ondas à medida que se aproximam da costa”.
Apesar de serem classificados como raros outros tsunamis meteorológicos, de acordo com a Defesa Civil, já foram registrados no litoral sul de Santa Catarina, sobretudo no período da primavera – o mais recente ocorreu em novembro de 2023, no município de Laguna.
“Felizmente, o evento desta madrugada não causou danos significativos nem deixou feridos. As autoridades reforçam a importância do monitoramento constante das condições meteorológicas e da conscientização da população sobre como agir em situações semelhantes”, concluiu o comunicado.
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