Presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Alessandro StefanuttoDivulgação

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou a demissão de Alessandro Stefanutto da presidência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), após uma operação da Polícia Federal que investiga um esquema de fraudes em aposentadorias e pensões. A preocupação no Palácio do Planalto é com os possíveis desdobramentos do caso e seu impacto na imagem do governo. A decisão foi confirmada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
Além de Stefanutto, foram afastados de suas funções por suspeita de participação no esquema: o procurador-geral do INSS, Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho; o coordenador-geral de Suporte ao Atendimento ao Cliente do INSS, Giovani Batista Fassarella Spiecker; o diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão, Vanderlei Barbosa dos Santos; o coordenador-geral de Pagamentos e Benefícios do INSS, Jacimar Fonseca da Silva; e o agente da PF que trabalha no aeroporto de Congonhas, mas não teve o nome divulgado. Segundo a investigação, os prejuízos com os descontos irregulares podem chegar a R$ 6,3 bilhões.
A exoneração deverá ser oficializada pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT). Uma nota com o posicionamento oficial do ministério deve ser divulgada ainda nesta quarta-feira (23).