Eduardo e Jair Bolsonaro foram acusados de obstrução de Justiça no inquérito que apura a possível tentativa de golpe Marcos Côrrea

Políticos governistas e de oposição se manifestaram nas redes sociais, nesta terça-feira (20), sobre o indiciamento do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro e de seu filho e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Os dois foram acusados de obstrução de Justiça no inquérito que apura a possível tentativa de golpe de Estado. 
O filho "01" de Jair, Flávio Bolsonaro, postou em seu perfil do X (antigo Twitter) um print da notícia e afirmou: "A perseguição religiosa e o fim do direto de manifestação são oficias no Brasil. Mais do que nunca Moraes precisa cair!". Além disso, o senador também publicou uma foto de seu pai ao lado de Silas Malafaia, figura religiosa que também foi alvo das investigações da PF. Na mensagem, Flávio reitera que o ministro ALexandre de Moraes está "arrastando o Brasil para desgraça". 
Já o líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias, publicou um texto, também no X, explicando que o inquérito aberto por ele foi uma peça essencial para o indiciamento do ex-presidente e seu filho. O deputado frisou que a descoberta de que Bolsonaro planejava fugir para a Argentina "evidencia a intenção de se evadir do alcance da Justiça brasileira". Farias ainda ressaltou que ex-chefe do Executivo tem "desprezo pela ordem legal e constitucional".
Por outro lado, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), deputado que lidera a oposição na Câmara, fez mais de uma postagem nas redes sociais defendendo Silas Malafaia. Segundo o parlamentar, o pastor evangélico sofre perseguição política e é tratado como criminoso. "Um constrangimento TOTAL. Uma vergonha nacional. Isso não é Justiça", afirmou.