Governo do Paraná decretou luto oficial de três dias em memória às vítimasReprodução/ redes sociais
Pela manhã, Adriane Maria de Moura, de 47 anos, foi sepultada em Sulina. José Neri Geremias, de 53 anos, foi enterrado em Guarapuava. Já José Gieteski, de 83 anos, Claudino Paulino Risso, de 57 anos, Jurandir Nogueira Ferreira, de 49 anos, e Júlia Kwapis, de 14 anos, foram sepultados em Rio Bonito do Iguaçu.
Rio Bonito do Iguaçu teve 90% dos imóveis destruídos por um tornado no fim da tarde da última sexta-feira (7). Além das mortes, mais de 750 pessoas ficaram feridas.
Outra aconteceu em Turvo, ao sul da área urbana central, também classificada como F2, com ventos ao redor de 200 km/h.
O tornado ocorreu no momento em que um ciclone extratropical avançava pelo sul e sudeste do Brasil.
Houve "um ciclone, que é uma área enorme de baixa pressão atmosférica. Essa área em si já pode provocar chuva excessiva, vento forte (...) Tinha uma corrente de vento forte em níveis baixos da atmosfera que favorecem as rotações, um grande contraste de temperatura. Então, havia toda uma condição especial na atmosfera que favorecia essa severidade", explicou o meteorologista Estael Sias, da Metsul.
Segundo o especialista, os tornados não são tão comuns no Brasil quanto em algumas regiões dos Estados Unidos, mas não são raros no sul do país.
Devido ao ciclone, o Rio de Janeiro e São Paulo também elevaram seus níveis de alerta para ventos fortes e chuvas, e as autoridades pediram que a população evitasse mudanças.
Em 2024, inundações sem precedentes atingiram o sul do país, deixando mais de 200 mortos e 2 milhões de pessoas afetadas, uma pior das catástrofes naturais da história recente do Brasil.
Especialistas associaram esses eventos às mudanças climáticas. No entanto, ainda não há consenso científico sobre o impacto do aquecimento global na ocorrência de tornados, uma característica meteorológica localizada e de difícil estudo.








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