Helder Barbalho quer que os estados brasileiros sejam reconhecidos nas negociações da COP30Valter Campanato/Agência Brasil
Helder Barbalho entrega a Lula carta para reconhecimento dos estados na agenda climática
Governador do Pará reforçou que o presidente vai dialogar para conseguir novas parcerias de financiamento
O governador do Pará, Helder Barbalho, entregou nesta quarta-feira, 19, uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a assinatura dos 27 estados do Brasil, para que a participação efetiva e o envolvimento dos entes subnacionais sejam reconhecidos nos resultados das negociações multilaterais da COP30. O grupo quer a materialização desse reconhecimento nos textos finais da Conferência.
Helder mencionou, especificamente, as responsabilidades dos estados e dos governos locais na implementação das agendas de resiliência, de adaptação e de outras soluções sustentáveis para cumprir as metas climáticas do Brasil. Em Belém desde 10h50 da manhã, Lula teve um encontro com o setor produtivo e entes subnacionais.
Participaram, pelo lado da administração pública, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, o ministro das Cidades, Jader Filho, o governador Helder Barbalho, o presidente da COP30, Embaixador André Aranha Corrêa do Lago.
O governador do Pará também disse, após o encontro, que o embaixador Corrêa do Lago sinalizou para os ajustes finais nos textos da negociação. "Há uma expectativa muito otimista de que até sexta-feira, 21, no final do dia, nós possamos ter um encerramento oficial do evento com resultados efetivos sob o aspecto da redação final do documento", pontuou.
O chefe do Executivo paraense reforçou que o presidente Lula continuará "dialogando para conseguir novos anúncios de parcerias de financiamento", em referência ao Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF). Helder falou, inclusive, que a Alemanha poderá anunciar o valor antes do fim da COP30 em Belém, previsto para 21 de novembro.
"Ele [Lula] sinalizou que, até o final da COP, devem fazer novos anúncios, que estão em fase de concretude, inclusive com a Alemanha. E um outro ponto é de que ele vai à África e lá deve continuar este trabalho, esta tratativa para arregimentar mais investimentos e adesões para a agenda que o Brasil está propondo", afirmou o governador do Pará.
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