Natália Patrão ouviu mais pessoas, mas disse que somente "no final" do inquérito irá se manifestar Foto Divulgação/134 DP
Não há ainda, definitivamente, nenhuma acusação ou prova que possa selar a formatação final do quem é quem no caso que, pelas características, pode ser comparado a um “grande bloco de gelo flutuando na frieza de todos os envolvidos”. O professor é apontado como possível mandante; mas, qual teria sido a motivação?
É provável que não tivesse também um bebê envolvido como vitima fatal a repercussão estaria sendo menor; porém, a criança, filha de Letycia (31 anos) com o professor (ambos estariam convivendo em união estável há cerca de oito anos), chegou a nascer momentos depois de a mãe morre, mas também veio a óbito.
Crime passional premeditado – não demorou para Natália Patrão chegar à conclusão; a delegada também foi imediata ao prender todos os suspeitos e a concluir (pelo menos foi o que disse) que não há mais prisão prevista; no entanto, ela continua “puxando o iceberg”.
Nesta quinta-feira (16) a delegada trouxe dados novos, contudo reticentes, por conta da estratégia adotada na condução do inquérito. Ela disser ter ouvido a obstetra da Letycia; a chefia imediata de Diogo Viola no IFF; um motorista de aplicativo Uber, como testemunha; um amigo pessoal do professor há 10 anos; novamente a esposa do suspeito; e a corretora de imóveis que alugou o apartamento que Diogo Viola estaria montando para morar com Letycia.
Aparentemente, nenhum fato relevante diferente dos já divulgados pela delegada foi revelado. Perguntada sobre a avaliação dela em relação aos “avanços” desta semana, Natália Patrão respondeu que somente “no final” (fechamento do inquérito) irá se manifestar; sobre os dados tecnológicos que há cerca de dez dias disse estar aguardando, pontuou: “eles vieram com 79 Gb para análise, não é assim rápido, a análise demora”.
RESUMO DO CASO – A engenheira Letycia Peixoto Fonseca foi assassinada na noite do dia dois de março, no Parque Aurora; ela estava acompanhada da mãe (que levou um tiro na perna esquerda); grávida de oito meses, o bebê chegou a nascer, mas morreu na manhã de sábado (04).
Dois homens em uma motocicleta foram os executores, sendo logo presos e identificados; o dono da moto usada no crime também está preso, além do suspeito de ter negociado a “empreitada”; o professor foi detido na casa de um tio em Guarus; a defesa dele tentou soltá-lo, mas a Justiça negou o pedido.
Na última quinta-feira (09), o Tribunal de Justiça informou que o professor continuaria preso; na última segunda-feira (13) a delegada Natália Patrão apresentou levantamentos apontando que Diogo Viola teria articulado um álibi; também houve buscas pela moto e a arma do crime no rio Ururai, mas mergulhadores do Corpo de Bombeiros nada encontraram.
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