As buscas no rio Ururaí foram feitas por mergulhadores do 5º Grupamento de Bombeiro Militar Foto 134 DP/Divulgação
Na manhã e início da tarde desta terça-feira (14), uma equipe da 134 DP, com o apoio de agentes da 146ª DP de Guarus e mergulhadores do 5º Grupamento do Bombeiro Militar (GBM) realizou uma operação no Rio Ururaí, no distrito de mesmo nome.
Mergulhadores do GBM deram uma geral nos pontos onde a moto e a arma poderiam ter sido jogadas no rio, mas nada encontraram; através do WhatsApp, Natália Patrão foi indagada se acontecerão mais buscas nos próximos dias e a resposta veio em duas palavras: “não, finalizou”.
Também foi perguntado à delegada: “o interlocutor da morte da Letycia está em prisão domiciliar por que?” e ela respondeu: “esse trâmite não passa pela delegacia”. O assunto seria da alçada da Justiça, mas ainda não há informação oficial.
A iniciativa das buscas de hoje estaria baseada em informações de que os autores e o dono da moto seriam de Ururaí, onde um deles inclusive teria sido preso, escondido num matagal.
RESUMO DO CASO – A execução da engenheira Letycia Peixoto Fonseca, de 31 anos, aconteceu na noite do dia dois de março, no Parque Aurora; ela estava acompanhada da mãe (que levou um tiro na perna esquerda) e grávida de oito meses; o bebê chegou a nascer, mas morreu na manhã de sábado (04).
Os executores foram duas pessoas em uma moto; ambos logo foram presos e identificados; o dono da moto usada no crime também está preso, além do suspeito de ter negociado a “empreitada”; o professor estava na casa de um tio, em Guarus, quando foi detido; a defesa dele tentou soltá-lo, mas a Justiça negou o pedido.
Nessa segunda-feira (13) a delegada Natália Patrão apresentou levantamentos que apontam para a possibilidade de o crime ter sido premeditado; ela acredita também que o suspeito de ser o mandante teria articulado um álibi.
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